
Diálogos sobre Burnout: com Fátima Lopes, Sofia Almeida Barbosa e Vitor Hugo Silva – Associação NÓS Sofia Almeida Barbosa Não acredito em coincidências. A vida contempla-nos com surpresas muito agradáveis.…
Não acredito em coincidências. A vida contempla-nos com surpresas muito agradáveis. Reencontrei a Fátima Lopes, 4 anos após termos feito uma viagem juntas. Um excelente reencontro. Ambas fomos convidadas pela @associacaonos para falar sobre burnout. Eu e o meu colega Vitor Hugo como psicólogos e a Fátima como moderadora.
Falar sobre burnout é sempre atual e premente.
Um estudo da OMS considerou o burnout uma das principais problemáticas associadas à saúde dos europeus e americanos, juntamente com a diabetes tipo 2 e as doenças cardiovasculares. A depressão e a ansiedade conexas ao trabalho causaram a perda de cerca de um milhão de biliões de euros na economia mundial.
As organizações precisam não só de estar atentas às causas e aos sinais como de adotar estratégias de prevenção, fazer o reconhecimento da síndrome e prestar encaminhamento, se necessário, tendo também de definir planos de intervenção ou de contingência para os riscos físicos e psicossociais.
Herbert Frëudenberger uma vez disse: “Apercebi-me, ao longo do meu exercício diário, que por vezes as pessoas são vítimas de incêndio, tal como os edifícios; sujeitas ao efeito da tensão produzida pelo nosso mundo complexo, os seus recursos internos consomem-se, como sob ação das chamas, não deixando senão um imenso vazio no interior, ainda que o invólucro exterior pareça mais ou menos intacto”.
O burnout é considerado um problema de saúde pública que pode e deve ser devidamente prevenido.
Está demonstrado que abordar a saúde no trabalho aumenta a produtividade e que funcionários felizes são menos propensos a deixar a organização. Colaboradores em locais de trabalho psicologicamente saudáveis tendem a experimentar maior satisfação geral, melhor saúde física e mental, maior motivação e capacidade de gerir o stress mais eficazmente (Mental Health Foundation of New Zealand).
Contrariamente, absentismo, rotatividade dos colaboradores e presentismo (trabalhar mais do que o necessário ou contratualizado, mas sem produtividade) são consequências da doença mental no local de trabalho (Hassard & Cox).
Foi realmente um encontro enriquecedor com a Fátima Lopes e uma oportunidade valiosa para discutir este tema tão relevante. Agradeço sinceramente à @associacaonos por promover essa excelente iniciativa.
Especial agradecimentos: @associacaonos, @fatimalopess, @vitor_hugo_silva
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